terça-feira, 2 de agosto de 2016

Galo Forte Vingador

Estádio Israel Pinheiro, Itabira, terra de Palmira, foi lá a emoção primeira, ao ver os ídolos Grapete e Wanderley Paiva, com a camisa preta e branca.

Nos programas esportivos de Rádio e TV, a infância de admiração com os gigantes Erasmo Ângelo, Fernando Sasso, Lucélio Gomes, Luiz Carlos Alves, Ronan Ramos, Waldir de Castro. Na Rádio Inconfidência, a voz, a audiência de Jairo Anatólio Lima, um ícone.

Anos depois, no Mineirão, arquibaldo paraver o Clube Atlético Mineiro desfilar o futebol arte. Na prateleira de cima, o clássico Luisinho, a genialidade de Reinaldo, a canhota de Éder Aleixo. O monstro sagrado Toninho Cerezo, o maior, o líder, o pilar de uma safra espetacular. Hexacampeonato mineiro.

E por causa deles, vi craques como Falcão, Dener, Pita e Muller com a bola nos pés. Vi também Raul, o cracaço Zé Carlos e o endiabrado Joãozinho. Vi Andrade, Adílio e Zico. Sim, já tivemos futebol de verdade. Época de ouro. Saudosismo? Sorte minha.

Com o velho ludopédio, já me encantei com aquela linha atleticana; Marinho, Danival, Paulo Isidoro, Reinaldo e Marcelo Oliveira. Vi gols do ponta Ziza. Vi Ortiz, o goleiro argentino, inovar e fazer gols de pênaltis.
Nelinho, Chicão, Zenon e Nunes, foram alguns algozes que vieram reforçar as cores alvinegras, e honraram o manto esbanjando talento, raça e títulos.

E o que dizer da raça do zagueiro uruguaio Olivera? E da eficiência e garra de um Jorge Valença? Presenciei o futebol majestoso, do naipe de um Paulo Isidoro. Elzo, Éverton e Marques, para sempre no coração da Massa.

Praça 7, a charanga, o hino do Galo, os foguetes, o grito de campeão, coração aos pulos. Elias Kalil. Tempos áureos.
Eu vi o talento de Vitor, Tardelli e Ronaldinho Gaúcho conquistar a Libertadores da América.  Lágrimas ao chão, alegria e emoção.

Ninguém me contou, eu estava lá, na arquibancada.


Tá no filó


2º Arraial D. Jaci & Amigos

Vale a pena viver, sorver, experimentar o dom da vida, com intensidade, aceitação e disposição.
Mesmo com tantos percalços na caminhada, há os momentos felizes de muitas cores, flores e sabores que o Criador nos brindou, e ao colocar na balança, as coisas boas tendem a nos mostrar que as situações positivas prevalecem sempre, aliás, “tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”.
Quando caímos num leito de hospital, as reflexões invadem o silêncio da madrugada, o desejo de fazer diferente, a necessidade de eliminar as insignificâncias, são urgências latentes, e para tal reformulação precisamos estar cercados de gente cheia de entusiasmo, de mãos dadas com essa alegria contagiante que vocês transmitem. Juntos é melhor.
Celebrar a existência com a família e amigos é prazeroso, com Deus é plenitude. Alegria – essa palavra grande!