Depois de tantos anos,
vou até Itabira(MG) e reencontro meu querido Valeriodoce.
E a mente voa ...
Foi ali o primeiro
contato ao vivo e a cores com o Atlético, de mãos dadas com meu pai, eu menino
com o coração aos pulos. Valério 0x1 Galo (Dario peito de aço, gol de cabeça).
Naquela noite ao adentrar a portaria do Estádio Israel Pinheiro, entrei correndo para as arquibancadas, na ânsia de ver os jogadores passei ao lado do Dario e nem o vi dando entrevistas aos jornalistas.
Volto no tempo do
embate vencido pelo timaço de Piazza & Cia. Bem perto do alambrado vi o
ponta-esquerda do Cruzeiro, o endiabrado Joãozinho, dar um drible inesquecível
no lateral. Placar final Valério 0x1 Cruzeiro.
Na minha infância me
identificava com os times de vermelho, foi assim com o América(RJ), um dos
preferidos do meu pai, que guardava com carinho o pôster dos campeões carioca
de 1960, que tinha na espinha dorsal, Ari, Djalma Dias, Amaro, Quarentinha e
Nilo.
O Internacional(RS)
bicampeão brasileiro 75/76, também foi outro que me marcou pela técnica e
força. Timaço que tinha os craques Manga, Figuerôa, Caçapava, Falcão, Escurinho
e Lula.
E guardadas as devidas
proporções com as agremiações acima, no meu Valeriodoce havia grandes jogadores do
porte de um Adilson no gol, na meiúca o craque Rogério e lá na frente o inesquecível
atacante Mundinho.
E foi sentado naquela
arquibancada que vi o time da Convap dar um "baile" no Valério. A
Convap tinha em seu meio de campo, meu pai, tio Julinho e o primo João Carlos,
os craques da família, que esbanjavam categoria até que o juiz interferiu no
placar, favorecendo o time até então patrocinado pela Cia Vale do Rio Doce.
Após confusão e expulsão, final Valério 2x1 Convap.
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